A câmara de vereadores de Imbituba realizou na noite desta segunda-feira, dia 03, audiência pública com a finalidade de discutir os problemas sobre a telefonia e internet banda larga no município. A reunião, uma exigência do vereador Dorlin Nunes Júnior (PSDB,) esclareceu diversas dúvidas dos vereadores e munícipes presentes.
O vereador Dorlin, presidente da comissão de tecnologia da câmara, em requerimento apresentado no mês de agosto, buscava respostas para as reclamações sobre a falta de telefone e internet banda larga em diversos pontos da cidade. “As nossas perguntas e da população são muitas”, enfatiza o vereador.
A representante do Procon, Suelen Garcia, abriu a audiência apresentando os dados do órgão. De todas as reclamações recebidas, 45% é sobre telefonia, e deste número 40% é referente à empresa OI. “De janeiro a julho, foram 60 reclamações e 75% delas é sobre cobrança indevida, contudo temos resolvido boa parte por telefone mesmo, sem precisar de audiência”, revela.
Telefones públicos e fixos
Com relação à falta de telefone em algumas regiões e também de internet, o senhor Gonzalo Charlier Pereira, Executivo de Relações Institucionais da Oi em Santa Catarina, afirmou que todas as normas da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) estão sendo cumpridas. “As regiões atendidas com telefone público ou móvel seguem as determinações da Anatel”, garante.
Segundo as regras da Anatel, uma comunidade terá telefone público se tiver pelo menos 100 pessoas, e se esse número chegar a 300, a empresa tem que disponibilizar telefone fixo. Contudo são as regras da Anatel que determinam o que é uma comunidade e não a cidade.
Em Imbituba, no bairro Penha, conforme lembra o vereador Elísio Sgrott (PP), existem 130 famílias (cerca de 400 pessoas), mas não se encaixam nas regras da Agência pela distância entre as moradias. “No fim centenas de pessoas estão sendo prejudicadas por não contarem com telefone fixo”.
Com relação aos defeitos nos telefones públicos do município, Gonzalo informa que Imbituba possui 321 telefones, e dos que estão com defeito, 90% são por atos de vandalismo. “Infelizmente esse é um defeito que não podemos prever, os telefones são produzidos com material de alta durabilidade para receberem manutenção preventiva de seis em seis meses, mas com essas ações de vandalismo, todos são prejudicados”, ressalta.
Internet na cidade
Com relação à falta de internet banda larga em algumas regiões, o representante da Oi informa que não há obrigatoriedade de fornecimento para toda a cidade, e que em algumas regiões é inviável a disponibilização do sistema devido a distância. “A internet pode ser fornecida a qualquer região, mas quanto mais longe do ponto de fornecimento, mais lento ela fica e mais cara se torna, e nem sempre onde há telefone fixo há internet banda larga, porque são tecnologias diferentes”, explica.
Entretanto a empresa pode realizar o atendimento por demanda. Se houver o pedido, a operadora informará o custo para a instalação na área solicitada.
O vereador Dorlin ressaltou que o maior problema para a prefeitura é a falta de internet em alguns postos de saúde e escolas. “Para agilizar e melhorar o atendimento e o ensino, a internet é fundamental”.
O Executivo da OI disse que a internet nas escolas segue os critérios do MEC, através do programa Internet Banda Larga nas Escolas, onde a operadora segue essa prioridade e doa o modem para a escola.
O vereador Luis Antônio Dutra (PSDB) fez uma ressalva sobre o serviço. “A empresa deveria olhar também a questão social e não apenas comercial, estou aqui há cinco mandatos e desde a época da Telesc tentamos resolver essa questão”, frisa. “E em dois anos Imbituba dever crescer de uma forma que provavelmente não está preparada”, acrescenta.
O vereador Dorlin lembrou que vários bairros e escolas da cidade não possuem internet e indicou uma reunião com o prefeito e Acim (Associação Empresarial de Imbituba) para dar passos mais efetivos sobre a falta de internet e também registrou seu descontentamento pela empresa Anatel não enviar nenhum representante.
A audiência ainda contou com a participação do presidente da câmara de vereadores, Rogberto de Farias Pires (PPS), do vereador Zeli Pires (DEM), e do Gerente de contas da Empresa Brasileira de Telecomunicações (EMBRATEL), Fernando Mongold. O promotor Fabiano Francisco Medeiros enviou ofício informando que não poderia comparecer, mas está a disposição para futuras ações.
Fonte : Câmara Municipal de Imbituba
O vereador Dorlin, presidente da comissão de tecnologia da câmara, em requerimento apresentado no mês de agosto, buscava respostas para as reclamações sobre a falta de telefone e internet banda larga em diversos pontos da cidade. “As nossas perguntas e da população são muitas”, enfatiza o vereador.
A representante do Procon, Suelen Garcia, abriu a audiência apresentando os dados do órgão. De todas as reclamações recebidas, 45% é sobre telefonia, e deste número 40% é referente à empresa OI. “De janeiro a julho, foram 60 reclamações e 75% delas é sobre cobrança indevida, contudo temos resolvido boa parte por telefone mesmo, sem precisar de audiência”, revela.
Telefones públicos e fixos
Com relação à falta de telefone em algumas regiões e também de internet, o senhor Gonzalo Charlier Pereira, Executivo de Relações Institucionais da Oi em Santa Catarina, afirmou que todas as normas da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) estão sendo cumpridas. “As regiões atendidas com telefone público ou móvel seguem as determinações da Anatel”, garante.
Segundo as regras da Anatel, uma comunidade terá telefone público se tiver pelo menos 100 pessoas, e se esse número chegar a 300, a empresa tem que disponibilizar telefone fixo. Contudo são as regras da Anatel que determinam o que é uma comunidade e não a cidade.
Em Imbituba, no bairro Penha, conforme lembra o vereador Elísio Sgrott (PP), existem 130 famílias (cerca de 400 pessoas), mas não se encaixam nas regras da Agência pela distância entre as moradias. “No fim centenas de pessoas estão sendo prejudicadas por não contarem com telefone fixo”.
Com relação aos defeitos nos telefones públicos do município, Gonzalo informa que Imbituba possui 321 telefones, e dos que estão com defeito, 90% são por atos de vandalismo. “Infelizmente esse é um defeito que não podemos prever, os telefones são produzidos com material de alta durabilidade para receberem manutenção preventiva de seis em seis meses, mas com essas ações de vandalismo, todos são prejudicados”, ressalta.
Internet na cidade
Com relação à falta de internet banda larga em algumas regiões, o representante da Oi informa que não há obrigatoriedade de fornecimento para toda a cidade, e que em algumas regiões é inviável a disponibilização do sistema devido a distância. “A internet pode ser fornecida a qualquer região, mas quanto mais longe do ponto de fornecimento, mais lento ela fica e mais cara se torna, e nem sempre onde há telefone fixo há internet banda larga, porque são tecnologias diferentes”, explica.
Entretanto a empresa pode realizar o atendimento por demanda. Se houver o pedido, a operadora informará o custo para a instalação na área solicitada.
O vereador Dorlin ressaltou que o maior problema para a prefeitura é a falta de internet em alguns postos de saúde e escolas. “Para agilizar e melhorar o atendimento e o ensino, a internet é fundamental”.
O Executivo da OI disse que a internet nas escolas segue os critérios do MEC, através do programa Internet Banda Larga nas Escolas, onde a operadora segue essa prioridade e doa o modem para a escola.
O vereador Luis Antônio Dutra (PSDB) fez uma ressalva sobre o serviço. “A empresa deveria olhar também a questão social e não apenas comercial, estou aqui há cinco mandatos e desde a época da Telesc tentamos resolver essa questão”, frisa. “E em dois anos Imbituba dever crescer de uma forma que provavelmente não está preparada”, acrescenta.
O vereador Dorlin lembrou que vários bairros e escolas da cidade não possuem internet e indicou uma reunião com o prefeito e Acim (Associação Empresarial de Imbituba) para dar passos mais efetivos sobre a falta de internet e também registrou seu descontentamento pela empresa Anatel não enviar nenhum representante.
A audiência ainda contou com a participação do presidente da câmara de vereadores, Rogberto de Farias Pires (PPS), do vereador Zeli Pires (DEM), e do Gerente de contas da Empresa Brasileira de Telecomunicações (EMBRATEL), Fernando Mongold. O promotor Fabiano Francisco Medeiros enviou ofício informando que não poderia comparecer, mas está a disposição para futuras ações.
Fonte : Câmara Municipal de Imbituba
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