O esgotamento sanitário até agora não conseguiu satisfazer aos moradores do primeiro bairro a ser atendido pelo serviço. Aproximadamente 70 moradores do Paes Leme estiveram reunidos na quinta-feira (15) com autoridades do poder legislativo para debater uma nova ação em relação ao descaso da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) com a comunidade, supostos clientes.
Além do valor considerado exorbitante, de 100% em cima do que é cobrado na taxa de água, moradores pedem por um conselho municipal de saneamento e uma câmara técnica para a avaliação de projetos e respectivas obras.
Essa obrigação está determinada no convênio nº 158 / 2006, que determina a gestão compartilhada entre o município e a Casan e que até hoje não foi criado. O mesmo documento declara que a tarifa deve ser construída através de um debate com a câmara técnica, que não existe até o momento.
Ação
O representante da associação de moradores do Paes Leme, Evaldo Espezim sugeriu uma votação para que se decidisse qual a próxima ação a ser tomada, já que as cartas enviadas anteriormente a Casan não surtiram efeito.
A dúvida gira em torno de entrar com uma ação contra a Casan e automaticamente contra a prefeitura, ou entrar em contato com o prefeito para um possível acordo.
O vereador Dorlin Nunes Júnior se prontificou a ajudar a comunidade. A próxima etapa será a reunião com o prefeito de Imbituba José Roberto Martins, para decisão do que pode ser realizado para impedir que a população continue sendo cobrada por serviços que não estão 100% satisfatórios. Nenhum representante da Casan esteve presente.
Fonte: Jornal Popular Catarinense
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