ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
SUPERINTENDENCIA DE VIGILÂNCIA EM SAUDE
DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
UNIDADE DE RESPOSTA RÁPIDA/CIEVS
NOTA DE ORIENTAÇÃO
Em 4 de junho de 2011, o Governo do Chile decretou alerta vermelho após detectar
intensa atividade sísmica no complexo vulcânico Puyehue-Cordón Caulle, com a vulcão
Puyehue entrando em erupção, liberando na atmosfera enorme quantidade de cinzas e
fuligem.
Na época, a nuvem vulcânica expandiu-se em direção à Argentina, chegando a Buenos
Aires, e levando ao fechamento de vários aeroportos na região e suspensão de vôos
originados no Brasil, Chile, Argentina, Paraguai, Uruguai e Peru.
O aglomerado de partículas neste tipo de fenômeno pode variar enormemente, em
decorrência da altura da nuvem, dos ventos e chuvas, fato que torna difícil prever o impacto
na população em longas distâncias.
Nos últimos dias, o vulcão Puyhue novamente expeliu grande quantidade de cinzas.
Segundo os órgãos meteorológicos, parte da névoa seca que encobre principalmente o litoral
sul de Santa Catarina e a Grande Florianópolis desde 17 de outubro é formada em parte por
estas cinzas vulcânicas.
Com o objetivo de orientar a população quanto à prevenção de danos à saúde
causados pela nuvem de partículas vulcânicas, mesmo que transitórios, orienta-se o seguinte:
• Estar atento às informações dos órgãos oficiais e imprensa quanto à concentração
das cinzas nas camadas inferiores da atmosfera;
• Pessoas com doença respiratória, como asma, rinite, enfisema e doença pulmonar
obstrutiva crônica devem manter seus tratamentos rigorosamente e estarem
atentos à piora do quadro: “chiado no peito” e dificuldade respiratória (ou piora
progressiva) são sinais que indicam necessidade de procurar imediatamente os
serviços de saúde;
• Pessoas com doenças cardíacas e pulmonares devem evitar atividades físicas em
áreas expostas à névoa, bem como crianças e idosos, que são também vulneráveis;
• Os olhos podem ser irritados pela névoa. Portanto, estar atento para sinais como
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